HISTÓRIA

Em 1920 teve um grande apelo para a diminuição do uso dos animais do velho mundo (primatas não humanos da Ásia, África e Oceania) em pesquisas. Diante disso passaram a buscar novos substitutos entre os primatas no novo mundo (macacos das Américas). Após estudos realizados se evidenciou que países como Peru, Colômbia, Bolívia e principalmente o Brasil, por ter a maior diversidade de espécies de primatas não humanos, tinham um grande potencial para serem centros de pesquisas. E daí vem a principal conotação para a instalação de um centro de Primatologia no Brasil, para apoiar pesquisas científicas, especialmente da malária e da paralisia infantil. O Instituto Evandro Chagas (IEC) foi escolhido pela Fundação SESPE para ser responsável pelo projeto de estruturação do CENP pela vasta experiência que tinha nas pesquisas de campo em doenças tropicais. E em Ananindeua, município da região metropolitana de Belém, por estar na região da floresta amazônica, que detém a maior concentração de espécies de primatas do Brasil. Cuidar dos animais dentro de sua região, mantendo as características climáticas tornaria a vivência mais fácil e o transporte não seria tão oneroso para trazer os primatas da floresta para o ambiente em cativeiro. No ano de 1978, em reunião no prédio sede da SUDAM, focou definida a criação do Centro Nacional de Primatas (CENP), que se concretizou através da Portaria nº 115/BSB, de 15 de março de 1987. A criação do CENP foi estabelecida a partir do convênio entre o Ministério da Saúde (MS), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS). O terreno foi cedido pelo MAPA, o MS ficou responsável pelo órgão, e a OMS e OPAS trariam um consultor com conhecimentos em primatologia para a instalação do CENP. O primeiro diretor de direto do órgão foi José Albino Beloto e diretora de fato, in loco, foi Gilberta Benssabat, que respondia também pela direção do IEC. José Beloto procurara um veterinário para ficar no CENP para ser o diretor de direito e de fato. Pensou-se no nome do pesquisador Reinaldo de Amorin Carvalho, que respondia pelo biotério do IEC. Devido a várias atribuições que tinha na função de chefia do Biotério, Reinaldo indicou o veterinário José Augusto Pereira Carneiro Muniz, que voltava de Botucatu após terminar um treinamento com equinos, pela sua experiência na parte clínica e cirúrgica com animais. Nesse mesmo tempo o doutor Beloto e a doutora Bensabat chegam de Iquitos no Peru, da visita ao Instituto de Primatologia Manoel Moro Somo. Lá estava terminando o processo de instalação do instituto e tinha um primatologista inglês, Robert Kingston, que ajudou na consultoria da instalação do instituto. Como o doutor Kingston estava no Peru com o patrocínio da OMS e OPAS, deslocou–o para o CENP para ajudar na instalação ao lado do doutor Muniz que fora nomeado para direção em novembro de 1980.

 

Galeria de Fotos do Diretores do CENP

 

Dr. José Beloto (1978 – 1984)

 

Dr. José Muniz (1985 – 2002)

 

Dr. Jorge Travassos (2002 – 2003)

 

Dr. Reinaldo Carvalho
(2003 – 2005)

 

Dr. Paulo Pureza (2006 – 2007)

 

Dr. Carlos Faro (2007 – 2013)

 

Dra. Marinete Póvoa (2015)

 

Dr. Paulo Castro (2016 – 2017)

 

Dra. Liliane Almeida Carneiro (2017 –  2020)

 

Dr. Bento Mascarenhas (2020- Atual)

 

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